Junho – Conscientização da Obesidade Infantil e Meio Ambiente
Material para postagem nas redes sociais:
– A obesidade é um fator de risco para várias doenças. No Brasil, mais de um
quinto (22%) da população adulta está obesa; o índice é de 10,8% entre os que
têm de 5 a 19 anos. O Estudo do Rio de Janeiro, conduzido por pesquisadores
da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) documentou uma
prevalência de XX% de obesidade entre adolescentes de 10 a 14 anos. E
observou que nos últimos 30 anos, a quantidade de adolescentes obesos nas
escolas do entorno da UERJ mais do que duplicou.
– A obesidade é fator de risco para hipertensão, doenças cardiovasculares,
diabetes tipo 2, problemas articulares, câncer, apneia do sono, esteatose
hepática, além de problemas físicos como artrose, pedra na vesícula, artrite,
cansaço, refluxo esofágico, tumores de intestino e de vesícula e doenças
cerebrais.
– A obesidade é uma doença crônica caracterizada pelo acúmulo de gordura
corporal. Ela está ligada ao desenvolvimento de doenças cardíacas, diabetes,
problemas no trato digestivo e até mesmo câncer.
– Fique atento aos dez passos para uma alimentação adequada e saudável
presentes no Guia Alimentar da População Brasileira. Clique aqui e confira o
Guia Alimentar da População Brasileira:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_alimentar_populacao_brasileir
a_2ed.pdf
– O IMC é uma medida internacional usada para calcular se uma pessoa está
no seu peso ideal. IMC menor de 18 significa baixo peso, IMC acima de 35 é
considerado obesidade. Para calcular o IMC é preciso dividir a altura pelo peso
ao quadrado. O resultado está organizado de acordo com a tabela.
Resultado -> Classificação
Menor que 18 -> Abaixo do peso
Entre 18 e 25 -> Saudável
De 25 a 30 -> Excesso de peso
De 30 a 35 -> Obesidade I
De 35 a 39 -> Obesidade II (severa)
Acima de 39 -> Obesidade III (mórbida)
– É possível manter uma rotina um pouco mais saudável com pequenas
mudanças no nosso dia-a-dia!
– Troque o elevador pelas escadas convencionais. Deixe o elevador e a
escada rolante para o dia que estiver carregando alguma coisa;
– Preparar seu almoço para levar ao trabalho. A comida feita em casa
tem menor quantidade de gorduras saturadas, mas vale lembrar que é
importante evitar alimentos fritos;
– Se não dá pra evitar o fast food, oq eu eu faço? Substitua o refrigerante
por água ou suco de frutas, e peça seu lanche grelhado com salada;
– Para ir à padaria pela manhã, ou ao supermercado, ou banco utilize
caminhos diferentes, assim você pode caminhar um pouco mais;
– Substitua o doce, o sorvete ou o chocolate de sua sobremesa por uma
fruta da estação. É mais barato e gostoso;
– Quando der um tempinho, vá passear. Aproveite as manhãs de sol e
dê umas voltas a pé pelo seu bairro;
– Se você trabalha perto de casa. Deixe o carro na garagem alguns dias
da semana e se aventure a ir a pé para o escritório.
– A obesidade pode ocorrer em qualquer idade, inclusive em crianças. Nesta
faixa etária a obesidade pode envolver não apenas problemas psicológicos
decorrentes do bullying, mas também o aparecimento de doenças
cardiovasculares, diabetes e má formação do esqueleto.
– Estudos comprovam que a maioria dos adolescentes obesos se tornam
adultos obesos e desenvolvem problemas como diabetes tipo 2, dislipidemias,
doenças hepáticas e biliares, problemas ortopédicos, oncológicos e
psicossociais.
– A obesidade pode, também, mexer com fatores psicológicos, acarretando
diminuição da autoestima e depressão.
– São muitas as causas da obesidade. Em uma pessoa geneticamente
predisposta, os maus hábitos alimentares e sedentarismo são os maiores
fatores de risco para o desenvolvimento da obesidade. Algumas disfunções
endócrinas também podem levar ao desenvolvimento da obesidade. Por isso,
na hora de pensar em perder peso, procure um especialista.
– A prevenção contra a obesidade passa pela conscientização da importância
da atividade física e da alimentação adequada. O estilo de vida sedentário, as
refeições com poucos vegetais e frutas, além do excesso de alimentos ricos em
gordura e açúcar precipitam o aumento do número pessoas obesas, em todas
as faixas etárias, inclusive crianças.
– A obesidade pode interferir no relacionamento sexual. Ela está relacionada à
redução da testosterona, o que pode levar a redução de libido e a problemas
de ereção nos homens. Já nas mulheres, existe uma redução dos níveis de
hormônio feminino e aumento no nível dos masculinizantes. As mulheres
podem apresentar aumento de pêlos, irregularidade menstrual e infertilidade.
As chances de todos esses problemas se resolverem, com uma perda de peso
na ordem de 10%, são bem grandes.
– Muitas crianças e adolescentes têm consumido, cada vez mais, alimentos
industrializados e ultraprocessados, ricos em gorduras e açúcares. Além disso,
com o aumento da violência, muitas crianças acabaram trocando as atividades
físicas ao ar livre pelo computador e televisão. A adoção de hábitos saudáveis,
como a atividade física regular e a alimentação adequada, sobretudo na
infância, é essencial para a saúde e a manutenção desses hábitos na vida
adulta pode contribuir para que muitas doenças sejam evitadas.
– As pessoas acreditam que as crianças obesas ingerem grande quantidade de
comida. Esta afirmativa nem sempre é verdadeira, pois em geral as crianças
obesas usam alimentos de alto valor calórico (alimentos gordurosos ou com
alto teor de açucar) que não precisa ser em grande quantidade para causar o
aumento de peso.